O manejo correto de uma capineira permite utilizar eficientemente o recurso de forragem, possibilitando ao animal atingir todo o seu potencial de produção e reprodutivo
A capineira é uma área de terra cultivada com gramíneas de elevado potencial de produção de forragem, que são cortadas e picadas para fornecimento de alimento verde no cocho, em especial, na época seca.
No que diz respeito à pecuária, de nada adianta ter em uma fazenda um ótimo rebanho , se o produtor não tiver disponibilidade de forragens em quantidade e qualidade para transformar a atividade em algo rentável.
Portanto, a produção de forrageiras e pastagens constitui uma das principais etapas na exploração racional de um sistema de produção de bovinos seja de leite ou de corte.
O manejo correto de uma capineira permite utilizar mais eficientemente este recurso forrageiro. É preciso, no entanto, relacionar a área disponível de capineira na propriedade com o número de animais a serem tratados, devendo-se manejá-la todo o ano.
A divisão da capineira em talhões com diferentes alturas do capim facilita o manejo, permite ao produtor estabelecer comparações entre os talhões e, também, permite estimar a quantidade de capim disponível em curto prazo. Em caso de sobra de capim de um talhão, este deve ser cortado e fornecido para categorias menos exigentes. A capineira poderá ser utilizada para ensilagem, caso haja previsão de sobra de capim no período de maior crescimento.
O corte deve ser feito quando o capim- estiver com 1,80 m de altura ou a cada 60 dias, na época das águas; na época seca, deve-se cortá-lo com 1,50 m. Nesta altura, o capim apresenta razoável valor nutritivo e grande produção de massa verde. O capim deve ser cortado em quantidade suficiente para dois dias de fornecimento aos animais.
Corte manual
O corte manual deve ser rente ao solo, de preferência com enxada bem amolada, facilitando os cortes seguintes, o que não é conseguido, quando se faz corte a 20 ou 30 cm de altura. Para o corte mecanizado, a máquina colhedeira mecanizada tipo TAARUP ou similar deve ser acoplada ao trator, com engate para carreta ou vagão. A máquina além de corte faz uma picagem grosseira do material cortado, que é conduzido por um tubo à carreta. Equipamentos que trabalham com sistema de facas oscilantes são mais recomendáveis do que aqueles do tipo TAARUP, que possuem um mecanismo de corte que abala a base da touceira, comprometendo a rebrota.
O corte manual deve ser rente ao solo, de preferência com enxada bem amolada, facilitando os cortes seguintes, o que não é conseguido, quando se faz corte a 20 ou 30 cm de altura. Para o corte mecanizado, a máquina colhedeira mecanizada tipo TAARUP ou similar deve ser acoplada ao trator, com engate para carreta ou vagão. A máquina além de corte faz uma picagem grosseira do material cortado, que é conduzido por um tubo à carreta. Equipamentos que trabalham com sistema de facas oscilantes são mais recomendáveis do que aqueles do tipo TAARUP, que possuem um mecanismo de corte que abala a base da touceira, comprometendo a rebrota.
Transporte da forragem colhida (apenas na caso da colheita manual)
Após o corte manual, deve-se levar a forragem cortada para a picadeira. Nesse caso, as facas da picadeira além de afiadas, deve estar reguladas para picar a forragem no tamanho de 1,0 a 2,0 cm. No corte mecanizado, o capim já é picado pela própria máquina. Forneça a forragem picada aos animais. A forragem picada deve ser distribuída no cocho para os animais.
Após o corte manual, deve-se levar a forragem cortada para a picadeira. Nesse caso, as facas da picadeira além de afiadas, deve estar reguladas para picar a forragem no tamanho de 1,0 a 2,0 cm. No corte mecanizado, o capim já é picado pela própria máquina. Forneça a forragem picada aos animais. A forragem picada deve ser distribuída no cocho para os animais.
Adubação
A quantidade de esterco a ser aplicada depende da sua disponibilidade na fazenda. Aplicações de 20 a 50 t/ha de esterco por ano são comumente recomendadas. O esterco verde removido diariamente do curral (após seco ao ar livre) deve ser espalhado uniformemente sobre toda a área da capineira recém-cortada, independente da época do ano, além do adubo orgânico para maior produção é necessário adubar a capineira com adubo químico, que forneça todos os nutrientes e ainda hormônio vegetal e inoculantes, no final desta matéria informaremos como comprar.
A quantidade de esterco a ser aplicada depende da sua disponibilidade na fazenda. Aplicações de 20 a 50 t/ha de esterco por ano são comumente recomendadas. O esterco verde removido diariamente do curral (após seco ao ar livre) deve ser espalhado uniformemente sobre toda a área da capineira recém-cortada, independente da época do ano, além do adubo orgânico para maior produção é necessário adubar a capineira com adubo químico, que forneça todos os nutrientes e ainda hormônio vegetal e inoculantes, no final desta matéria informaremos como comprar.
Irrigação da capineira
Para regiões onde se utiliza a irrigação da capineira durante todo o ano, a adubação química da capineira deverá ser em níveis superiores aos indicados anteriormente, parcelando as quantidades a cada corte.
Para regiões onde se utiliza a irrigação da capineira durante todo o ano, a adubação química da capineira deverá ser em níveis superiores aos indicados anteriormente, parcelando as quantidades a cada corte.
Controle de plantas daninhas na capineira
Devem ser feitas capinas, quando necessário, para manter a área da capineira livre de invasoras. Normalmente, em plantios bem executados, não se precisa controlar plantas daninhas. As capineiras que permitem o aparecimento de invasoras indicam que teve manejo anterior incorreto, seja por plantio em espaçamento largo ou pela adubação mal equilibrada ou pelos dois motivos.
Controle de formigas
Devem ser controlados focos de formigas com formicidas apropriados, observando as indicações no rótulo do produto, mesmo que os formigueiros não estejam dentro da área de capineira. Os inseticidas granulados (iscas) são mais práticos no controle dessas pragas, devendo ser aplicados ao longo dos carreiros, no período de tarde e dia seco. A quantidade de isca formicida a ser aplicada está em função do tamanho da área ocupada pelo formigueiro. Geralmente, os rótulos dos produtos trazem informações a respeito.
Controle de lagartas
Para o controle de lagartas, o produtor deve constatar a presença dos primeiros focos do inseto, promovendo o controle nesses focos. Dessa forma, a operação é facilitada, implicando em menor custo. Pode-se utilizar inseticida biológico. Este não deve ser usado quando as lagartas já estivarem com 4,0 cm ou mais de comprimento. Caso use inseticidas químicos, observar as indicações, dosagens e diluições sugeridas no rótulo do produto.
Para o controle de lagartas, o produtor deve constatar a presença dos primeiros focos do inseto, promovendo o controle nesses focos. Dessa forma, a operação é facilitada, implicando em menor custo. Pode-se utilizar inseticida biológico. Este não deve ser usado quando as lagartas já estivarem com 4,0 cm ou mais de comprimento. Caso use inseticidas químicos, observar as indicações, dosagens e diluições sugeridas no rótulo do produto.
Hoje as melhores variedades de capim são:
Capim canará
Capim Carajás
Capim Capiaçu
Capim elefante paraíso
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